A gente só acha que pode ser de
alguém quando está só, entretanto somos nossos, nos pertencemos.
É difícil ver as cores do mundo,
entender que os amores são profundos, mas acabam.
As vezes o sol se faz mais alegre
quando visto entre escuras nuvens, o sol só não faz céu, mas ninguém entende.
As vezes desenhamos o sorriso
bonito num sol colorido solto no ar, queremos ele livre e nosso. O pobre gosta
das nuvens, de ouvir o barulho que ecoa quando se chocam e o estrago que ele
faz.
Nunca entederemos esse amor pelo
mal, mas amamos. Nos depredamos no vazio de uma vida insípida, sem valor.
Choramos pelo suposto retrato da beleza e da liberdade, sem saber quão belo
somos desenhados pelas trilhas doídas das lagrimas percorridas pelo rosto.
Ninguém entende a beleza do
reflexo do sol na lágrima, a lágrima é espelho do sol.
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