Quando a razão supera a emoção, perde-se a razão.

                O homem que não se permite sentir, perde as razões para questionar, se ele não vive a realidade – não sente dor, nem amor – como entender o que é o amor platônico que ele tanto leu nos livros? Ele se diz “racional”, e na teoria ele é, mal sabe que a decepção, os empecilhos, as alegrias, as tristezas nos remete a pensar, ou não.
                Quando se vive apenas no mundo dos livros, está tentando entender o que sentia ou sente o autor, para realmente entendermos o que estamos lendo é preciso permitir-se sentir e comparar com o que está sendo lido. Não que lendo Christiane F. você venha a usar drogas e se prostituir, mas conseguir se colocar no lugar do personagem e viajar no livro.
                Só temos que saber lidar com a vida, como diz Ferreira Gullar “a arte existe porque a vida não basta” e afirmo: o amor existe porque pensar não basta, é necessário sentir.
                Rever a importância de chorar pelo fim de um relacionamento ou sorrir ao acordar e ver que não está só, por mais que você pense que não, tem uma razão para acontecer.
                Costumar teorizar os sentimentos não é uma atitude insensível, mas sim sentir com a razão, é tentar entender que o que se passa na sua mente não é uma simples ação do acaso,e que há muita coisa além.
                Não há nada mais racional do que um beijo.

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