Abre-te, sésamo!


"Lá vou eu de novo!
Brasileiro, brasileiro nato. Se eu não morro eu mato, essa opressão
Minha teimosia, braba de guerreiro.  É que me faz o primeiro dessa procissão..."
Raul Seixas


Houve tempos onde a mulher era vestida de ser inferior, e ela vestia essa inferioridade porque a conjuntura era extremamente machista, só homens trabalhavam fora e o seu papel era ditado: cuidar da casa e dos filhos. A submissão que sofria em casa pelo pai, e familiares homens só mudava para figura do marido quando casava.
No decorrer da Segunda Guerra, a entrada das mulheres no mercado de trabalho abriu um leque de possibilidades para aquela que antes era vista como a “rainha do lar”. Essa foi deflagração de uma revisão de valores responsável pela transformação dos papéis ocupados por homens e mulheres na sociedade. A partir dessas mudanças pós-guerra, estabeleceu o surgimento de uma geração de jovens inseridos na prosperidade material e tecnológica de um mundo em plena transformação. Nesse processo de relativa emancipação muitas delas reivindicaram conquistas nunca antes imaginadas.
A invenção da pílula anticoncepcional trouxe a tona uma libertação dos comportamentos sexuais antes restritos à monogamia e às relações matrimoniais. E a atenção a essa questão no meio intelectual com destaque para obras de grandes feministas como “O Segundo Sexo” de Simone Beauvoir e “A mística do feminino” de Betty Friedan foi o estopim para a luta nas ruas! Começaram lutar para que as faixas salariais de homens e mulheres fossem devidamente equiparadas, reivindicando os mesmos diretos assegurados pela constituição de seus países.
O machismo da sociedade era refletido no meio cultural, as bandas e cantores que se destacavam eram apenas de homens, diante dessa situação as mulheres também reivindicaram o seu lugar, principalmente no cenário musical com a formação de bandas composta apenas por mulheres que com letras fortes que criticavam, sem censura, o sistema desigual e visual ousado assegurou que lugar de mulher é em todo lugar.
O Movimento Feminista alcançou vitórias que já foram utópicas, como, por exemplo, mulher freqüentar universidade, escolher profissão, receber salários iguais, votar, candidatar-se ao que quiser etc. 
Devemos combater a noção machista que passa a imagem da feminista como a mulher mal amada, machona, feia e o oposto de "feminina”, esse estereótipo foi imposto pela mídia que deu uma dose de conformismo a aquelas mulheres fortes que pela influência midiática não encontram feminismo dentro do seu cenário familiar - muitas mães solteiras, ou viúvas que lutam para criar os seus filhos -, até mesmo aquelas hiper vaidosas que são assediadas diariamente e não conhecem saída para aquela situação, o feminismo já chegou nessas, porém é papel da elite machista encobrir as diversas possibilidades do feminismo.
Agentes históricas da luta pela igualdade social, as mulheres, tem papel primordial nos movimentos sociais diante de um sistema capitalista, desigual, opressor, que se apropria da mulher como uma mercadoria. A luta não acabou o machismo está estampado nas propagandas, nas escolas, nos ambientes de trabalhos, nos outdoors, na educação arcaica e cabe a nós combatê-lo!

Comentários

  1. A luta não acabou o machismo está estampado nas propagandas, nas escolas, nos ambientes de trabalhos, nos outdoors " é tenso. mas Vamos a Luta !

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